Em Parapsicologia dizemos que o ser humano não é culpado por aquilo que faz ou deixa de fazer. Pois ele é um ser em processo, em desenvolvimento; é falível, sujeito a atos equivocados. Agimos por força das emoções, contextos, conhecimentos, ignorância e estruturas mentais que
definem nossas ações.
Portanto, ninguém escolhe fazer errado. Fazemos tentativas de acerto e às vezes não acertamos.
Contudo, o
ser humano é responsável pelos seus atos. O que precisamos é sempre estar comprometidos em fazer cada vez melhor.
Afinal, quais são as vantagens em ficarmos olhando para o passado lamentando o que fizemos de mal ou o que não fizemos de bem?
Como usar a culpa a seu favor
O nosso objetivo no Processo Terapêutico é auxiliar a pessoa a ter compreensão de que todos somos falíveis e que ficar preso ao passado negativo apenas nos impede de seguir em frente no presente.
Não é sobre ignorar o passado, mas olhá-lo para primeiramente recordar e orgulhar-nos das tantas
atitudes positivas que tivemos. Quanto aos
comportamentos negativos, servirão como referência para no presente e no futuro fazermos melhor, sem que estejamos presos ao passado nos lamentando e condenando-nos.
É preciso que nos comprometamos com um presente de atitudes e ações sempre melhores, pois, não temos como voltar e alterar o passado.
Na vida temos um único momento em que podemos fazer algo: é no presente, aqui e agora. Não podemos mudar o passado e o futuro ainda não chegou.
Então, o primeiro passo é nos assumirmos como pessoas naturalmente falíveis, sem que nos cobremos a perfeição.
Quando nos assumimos como culpados,
por força da programação milenar que culpado precisa ser punido, automaticamente, se ninguém nos pune, o subconsciente atrai punição para cumprir a programação.
Assim, é importante trazer do passado as tantas atitudes, conquistas e realizações que já tivemos, deixando-as vibrar em nós!
Além de desfazer o peso dos sentimentos de culpa, pois, sempre fizemos o melhor que sabíamos e podíamos. Desse modo também, não atrairemos punições como consequência de culpas assumidas.