É bem comum que nos sintamos rejeitados em alguns momentos da vida. Como também é comum que todos nós rejeitemos uma ou outra pessoa, por várias razões.
Certamente, o que não é normal é certas pessoas estarem sempre se sentindo rejeitadas, com a sensação de que ninguém gosta delas. No entanto, via de regra, elas é que se sentem assim, sem que necessariamente estejam sendo rejeitadas. O sofrimento é equivalente a como elas se sentem.
Junto com a rejeição, normalmente essas pessoas têm complexo de inferioridade, baixa autoestima, sentem-se feias, não acreditam nas suas capacidades e, em geral, são fracassadas nas diversas áreas da vida.
Não é que essas pessoas escolham ter esse sentimento exagerado, mas, como já escrevi em outros textos, tudo tem uma origem, nada vem do nada.
Tudo o que foge ao natural ou ao normal tem programações mentais correspondentes que levam a tal.
Sendo assim, são pessoas que muito provavelmente tenham sido fortemente rejeitas nas etapas da estruturação da personalidade. Desde a concepção, durante a vida intrauterina, ao nascerem ou na primeira infância, na pré-escola, no ensino fundamental quando foram expostas, humilhadas, diminuídas, ridicularizadas, etc.
O que fazer quando o sentimento de rejeição é recorrente?
Primeiramente, precisam se conhecer, compreender como funciona a mente e como ela foi estruturada desde sua concepção e identificar a provável causa do problema.
Perceber a verdade de que na maioria das vezes, não estão de fato sendo rejeitadas, mas que são levadas a ter essa sensação em função das experiências de forte rejeição já vivenciadas no passado.
Precisam superar os diversos sentimentos negativos, de complexo de inferioridade, baixa autoestima e se valorizar. Perceber que podem ser mais sociáveis, interagir mais com as pessoas, sendo agradáveis, sorrir mais, enfim, incluírem-se, fazendo parte do meio em que estão inseridas.
No entanto, muitas delas precisam de um terapeuta, pois as programações negativas são tão fortes que acabam não possuindo força para reagir diante da situação.
Finalmente, perceber que ninguém é perfeito. Todas as pessoas cometem atos atrapalhados e ninguém é inferior a ninguém. Desse modo, não precisam se comparar com os demais, mas, serem elas por elas, independentemente do que acontece com os outros e a sua volta.