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Vilson Rafael Stolf

maio 2, 2024

Depressão – Origem e Solução Podem Ser Encontradas na Parapsicologia

Antes de falar da Parapsicologia e do incrível potencial mental que possuímos, vou contar um pouco da minha história e de como cheguei até aqui. Meu nome é Luciana, sou Pedagoga e sempre trabalhei na área de Educação, primeiro como professora, atividade que me proporcionou grande vivência e experiência do dia a dia em sala[...]

Antes de falar da Parapsicologia e do incrível potencial mental que possuímos, vou contar um pouco da minha história e de como cheguei até aqui.

Meu nome é Luciana, sou Pedagoga e sempre trabalhei na área de Educação, primeiro como professora, atividade que me proporcionou grande vivência e experiência do dia a dia em sala de aula. Depois como Pedagoga responsável por orientar professores, alunos e pais.

Estava prestes a me aposentar quando minha mãe adoeceu. Passamos o Natal juntas em família e como de costume fui viajar, depois, para passar o Ano Novo com a família do meu marido. Retornamos logo após as comemorações, pois com meus pais já idosos não gostava de deixá-los sozinhos por muito tempo.

Quando cheguei encontrei minha mãe diferente, mais ansiosa, agitada, reclamando que não estava dormindo bem e que estava tomando remédio para dormir prescrito por um médico do atendimento de emergência. Dias depois reclamou que não estava conseguindo urinar e que isso poderia ser um efeito colateral da medicação. Procuramos então um especialista, no caso um Psiquiatra para conversar e avaliar a necessidade de uma medicação, talvez mais adequada.

Nesse meio tempo, entre uma consulta e outra, eu estava trabalhando nos preparativos para festa de aniversário do meu filho. Minha mãe continuava agitada, inquieta, se alimentando muito pouco. Eu não conseguia ver nenhuma melhora no seu quadro. Para não me preocupar e assim não atrapalhar os preparativos da festa mamãe afirmava estar melhorando.

A festa aconteceu como o planejado, muitos amigos, meu filho brincou bastante, vovó estava lá e por um momento pensei que tudo ficaria bem. Mas no dia seguinte, meu pai me telefona dizendo que a minha mãe não havia levantado da cama e se recusava a comer. Ela esperou a festa passar para desistir de viver!

Nos dias que se seguiram não comia nada, não bebia nada e não saia da cama. Me vi em desespero, o que fazer pra minha mãe comer? Fazer aviãozinho? Cantar? Ameaçar? Brigar? Implorar? Chorar?

Eu fiz tudo isso e não adiantou… domingo, segunda, terça… nesse dia, como último recurso levei-a para o hospital. Exames e mais exames, conversas e mais conversas e nada de se alimentar. Ficamos internadas por 3 dias para que ela se alimentasse por sonda.

Enfim, depois de alguns dias recebemos alta. Já em casa começaram as dificuldades. Mamãe comia pouco, água quase não bebia, suplemento aceitava com muita resistência. E foi emagrecendo, definhando, e eu filha única correndo para todos os lados, médicos de todas as especialidades, exames de todos os tipos, uns nem imaginava que existiam.

Nesse tempo passei por três fases: a primeira foi a ‘busca’, precisava descobrir qual era essa ‘maldita’ doença, que tanto debilitava a minha mãe. Meu desejo era poder tratá-la da forma correta, mas só ouvia: – sua mãe não tem nada, apenas depressão, uma depressão severa.

Em seguida veio a segunda fase: a “revolta”. Uma revolta contra as atitudes da minha mãe. Como ela poderia estar com depressão, tem tudo, leva uma vida tranquila, tem dinheiro, família, o neto que tanto desejou. Depressão!? Como pode? E também senti uma revolta contra Deus. Como ele podia deixar uma mulher tão boa, caridosa, religiosa, que até ajudou a construir uma igreja no bairro onde morava. Como Deus permitia tanto sofrimento. O que ela fez para merecer isso!? – me perguntava.

Mas, esse mesmo Deus com quem eu havia brigado, não me deixou sem resposta. Depois de uma consulta médica, voltando para casa, passamos em frente a uma igreja. Parei o carro e perguntei à minha mãe se ela gostaria de entrar e se confessar. Ela disse que sim, palavra rara de ouvir, pois tudo, para ela se resumia em responder ‘não quero, não vou, não consigo mais’.

Enquanto ela conversava com o Frei, eu fui abordada por uma moça, que ao perceber meu choro veio me atender. Perguntou o que estava acontecendo e aos prantos fui contando um resumo da minha história, da minha busca, do meu desespero. Nesse momento ela me falou sobre a Parapsicologia, falou das programações atrapalhadas que trazemos gravadas em nosso subconsciente e que nos faz agir de forma também atrapalhada. Disse, também, que a depressão pode ser desencadeada por essas programações e que se eu quisesse ela poderia fazer um trabalho com a minha mãe para poder reprogramar seu subconsciente e conseguir uma melhora em seu quadro.

Nesse momento entrei na terceira fase: a da ‘compreensão’. Vi ali uma luz! Uma nova abordagem que poderia de fato conseguir melhoras para a minha mãe. Isso acendeu em mim uma enorme vontade de conhecer mais sobre a terapia e assim poder ajudar a minha mãe. Mamãe começou a ser atendida pela Parapsicóloga e eu comecei a fazer o curso de Pós Graduação em Parapsicologia. Nesse processo, minha mãe passou a se compreender melhor, dormir melhor, interagir mais com a família, estar presente nas atividades. Eu ficaria horas escrevendo aqui todos os benefícios, todos os aprendizados, todas as compreensões que adquiri no curso e nas minhas sessões de orientação parapsicológica, todas as curas que obtive. Minha mãe, sempre companheira, incentivadora, confidente, mesmo no desconforto da sua doença, me possibilitou vislumbrar um novo caminho, uma nova profissão, um novo olhar para a vida e para o outro. Hoje sou Parapsicóloga Clínica e ajudo pessoas a se encontrarem, se conhecerem melhor e serem mais felizes.

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