O que é mais importante, relaxar o corpo ou aquietar a mente?

Qual a importância de relaxar corpo e mente? O que é mais importante, relaxar o corpo ou aquietar a mente?
Certamente é mais importante aquietar a mente do que relaxar o corpo, pois, o corpo responde ideodinamicamente aos “movimentos” da mente. Ou seja, a cada pensamento, a cada imaginação ou sentimento, o corpo se prepara bioquimicamente para atender o que se passa na mente.
Vejamos, se temos pensamentos ruins, imaginações terríveis, sentimentos de pavor, então o corpo todo é preparado com uma carga de adrenalina, noradrenalina e dopamina para termos força, ação e atitude para fazer frente ao perigo, real ou imaginário.
Por outro lado, se estamos tranquilos, despreocupados, com uma agradável sensação de bem-estar, o organismo produz serotonina e endorfina, os hormônios da vida, e todo o corpo se acalma e fica agradavelmente relaxado.
Portanto, quando estamos fisicamente exaustos por atividades diversas, o corpo precisa urgentemente descansar para se refazer das energias dispendidas.

Aquietando a mente

Assim, também quando estamos mentalmente agitados e, emocionalmente perturbados e, por consequência, com o corpo tenso, precisamos aquietar a mente, tranquilizando-nos para novamente produzirmos os hormônios da vida.
Creio que você esteja percebendo a fundamental importância do relaxamento mental e físico. Não é suficiente descansar o corpo, aliás, o corpo não descansa adequadamente se a mente está perturbada, agitada por pensamentos e imaginações negativas.
Portanto, quando estamos mentalmente agitados, sabemos que o corpo fica tenso para atender a demanda da mente.
Então, nos permitamos parar, repousar, nos desligarmos completamente das pendências e das ocupações que nos agitam, especialmente no momento em que vamos dormir!
Afinal, como o subconsciente não dorme, quando deitamos pensando e imaginando coisas negativas, damos ordem para a nossa mente adentrar a noite com essa agitação e temos, por consequência, um sono também agitado e de má qualidade.
Texto de Vilson Stolf