Os relacionamentos entre humanos muitas vezes são desafiadores. Intempestivos, com agressões verbais, às vezes, físicas, com dificuldade de compreenderem-se por não terem um bom diálogo, sem comprometimento de um dos parceiros(as) ou, dos dois, não têm confiança um no outro e por vezes, ocorrem traições que é o que mais compromete uma relação. Isso se refere, não só a casais, mas a qualquer grupo de relacionamento.
E, o que leva a tais dificuldades?
A Parapsicologia traz evidências de que, na maioria das vezes as dificuldades decorrem de estruturas mentais herdadas dos ancestrais como: referência de marido, de esposa, de pai, de mãe, de família e de como viver socialmente e profissionalmente.
Ou seja, se os pais do homem e da mulher de um casal atual, tiveram uma relação, hostil, com desentendimentos constantes, agressões, machismo, traições na família de origem, esse é o modelo de relacionamento que fica gravado no subconsciente do atual casal e é base para o relacionamento destes atualmente. Tendem a repetir o relacionamento dos pais por ausência de melhores referências de convivência.
O que fazer? Tem como mudar?
RELACIONAMENTO AMOROSO
Quer uma boa notícia?
Num relacionamento amoroso, a Parapsicologia clínica vale-se de conhecimentos, técnicas e métodos que possibilitam uma programação e/ou reprogramação mental, a nível subconsciente em relação às programações herdadas dos ancestrais.
Em Parapsicologia sempre se vai em busca da causa dos problemas e trabalha nesta causa e não apenas no efeito, por tremendo esforço racional e comportamental, numa luta entre o consciente e o subconsciente, sendo que o subconsciente sempre superará a vontade e o esforço do indivíduo em algum momento, já que, uma das funções do subconsciente é executar o que nele está programado independentemente se está certo ou errado, se é bom ou ruim.
Nesse processo, o parapsicólogo vai ajudar os indivíduos, o homem, a mulher ou os dois a se conhecer. Saber da própria história estruturante do seu modo de ser num relacionamento.
O problema nunca está no relacionamento em si, mas nas pessoas que compõem um relacionamento. Por isso não fazemos terapia com o casal e sim com os indivíduos, pois, cada um tem programações que impedem o relacionamento ser como sonharam e acreditaram que seria quando se uniram.
As pessoas não se casam para brigar e viver uma relação pesada, tóxica. Então é preciso que elas saibam o porquê e que força maior que elas as levam a um relacionamento sofrível.
O papel do parapsicólogo é, portanto, o de levar o indivíduo a reorganizar seu mundo interior para que, uma vez reprogramadas as causas das discórdias, dos rompantes e dos descontroles, transformem a relação num estado de harmonia, paz, tranquilidade, com perspectivas de um bom relacionamento.
RELACIONAMENTO FAMILIAR
Os relacionamentos familiares seguem as mesmas regras dos relacionamentos amorosos.
Novamente, o que pesa bastante em como funciona o relacionamento familiar, está relacionado aos hábitos, costumes e modo de ver e tratar o outro ou outros na família de origem.
Ou seja, o ser humano tende a repetir o modelo de relacionamento entre os membros da família de origem.
Desde a concepção, vida intrauterina, nascimento e infância, o pequeno ser vai internalizando como é a vida no meio em que está inserido. Como são os pais, como se relacionam, como a família se comporta, o relacionamento entre todos, qual é o tratamento recebido dos pais.
Essas são as referências ou programações subconscientes que tendem a serem utilizadas na família seguinte.
A boa notícia?
Num processo de orientação parapsicológica, tudo isso pode ser reorganizado, reprogramado pela compreensão de como funciona a mente e ajudar a pessoa a resgatar a essência de todo ser vivo que é de harmonia, transformação e vibração positiva.
Originalmente, por força da natureza humana e do universo nascemos para sermos felizes, prósperos, sadios e, especialmente para convivermos com nossos semelhantes em paz, alegria e felicidade. Nascemos com a necessidade de pertencimento.
Ninguém nasce para viver como ilhas, isolados dos demais. Os próprios desentendimentos, ambiente hostil e desagradável entre as pessoas são como um grito querendo dizer, eu quero ser inserido nesse meio, eu quero paz e bem-estar.
Por isso dizemos, as crises não são problemas em si, são desconfortos que trazem uma proposta de mudanças, interior e exterior e voltar à vida de bem-estar, paz interior, harmonia e vibração entre os componentes e meio em que se está inserido.
DIVERGÊNCIAS NO DIA A DIA
Nos diversos relacionamento é muito normal e compreensível haver divergências, afinal somos humanos e humanos são naturalmente falíveis.
A questão é, como cada um lida com as divergências. Sabemos que, diante de uma mesma situação, as pessoas agem de forma bem diversa, segundo a estrutura interna própria e única de cada um.
Ou seja, algumas pessoas diante das diferenças e divergências têm reações muito fortes. Discordam, gritam, não aceitam a sugestão diferente da sua.
Outras pessoas são calmas, ouvem, ponderam, explicam, defendem seu ponto de vista de forma muito tranquila e, se for o caso, aceitam a ideia divergente se esta faz mais sentido do que a dela.
Isso se justifica pelo que já mencionamos acima para outras relações. Sempre precisamos nos conhecer e conhecer as outras pessoas com quem convivemos de forma profunda e compreender o que leva, algumas pessoas, serem tão agitadas, inconformadas e de difícil relacionamento.
Quando compreendemos que essas pessoas não são más, ruins, chatas porque escolheram ser assim e que isto decorre da estrutura mental, em princípio, de insegurança, de se sentirem inferiores porque foram criadas num ambiente hostil, com agressões, gritaria e outras coisas mais, tenderão a agirem de uma forma menos intempestiva.
Portanto, estas pessoas precisam ser mais compreendidas, menos julgadas e condenadas pelos seus atos. Se assim agirmos com elas, elas tenderão a reagirem também mais calmamente por não se sentirem ameaçadas, xingadas como foram muitas vezes em seu ambiente familiar.
No fundo toda pessoa é boa, então, precisamos separar a pessoa boa do ato indesejável. Ela não é um ato, é um ser humano que teve um ato negativo, mas esse ato não a representa no seu todo.
É assim que podemos melhorar qualquer relação.