O filósofo norte-americano, Ralph Waldo Emerson, nos deixou uma frase que me chamou a atenção: “Torne-se necessário a alguém”.
Há muito tempo essa frase me leva a prestar atenção e a me questionar se sou e para quem eu sou necessário.
Ao mesmo tempo, fico a analisar quem é necessário para a minha existência.
Isso pode nos levar a uma interessante reflexão e observar para quem eu sou necessário e se de fato eu estou sendo importante e necessário na vida de alguma pessoa.
Por fim, chego à conclusão de que a minha existência tem valor e que a minha vida só tem sentido na proporção em que sou necessário para alguém e para aqueles com quem convivo. Seja na família, na sociedade, no trabalho, no lazer ou outras áreas.
Sim, pois se ninguém precisa de mim, para que eu existo? A minha existência não teria razão de ser, não haveria sentido.
Talvez fique mais fácil dimensionar o quanto eu estou sendo necessário, colocando-me no outro lado, perguntando-me: quem realmente importa para mim? De quem eu necessito para poder existir?
Então, eu começo a perceber o quanto a minha esposa é necessária para mim e me questiono sobre o quão necessário também sou para ela. Será que estou cumprindo com a minha parte?
Quanto meus filhos são importantes para mim e quanto eu fui ou sou necessário para eles?
Quanto meus pais foram ou são necessários para mim? E o quanto sou ou fui necessário para eles?
Quanto o meu patrão é necessário para mim? E quanto eu sou necessário para o meu patrão?
Quanto meus funcionários são necessários para minha empresa? E quanto a minha empresa é necessária para os funcionários?
Quanto a natureza é necessária para mim e eu para ela?
E assim, poderíamos ficar refletindo eternamente sobre o quanto somos mutuamente necessários em todas as áreas de nossa existência.
Então, podemos concluir o quanto, em todos os tipos de relações, humanas e não humanas, precisamos ter uma troca de equivalência e que só nesse equilíbrio nós encontraremos o bem estar, a paz e a felicidade.