Moro em Curitiba e, por dois anos, de 2017 a 2018, atendia, a cada dois meses, em Salvador – BA.
Na vida de um Orientador em Parapsicologia, ocorrem fatos, muitas vezes, surpreendentes. Vou relatar o que aconteceu com uma cliente, a quem irei me referir como “Maria” e que atendia em Salvador.
Maria sofria de vários distúrbios emocionais e um grave problema de câncer maligno no seio esquerdo, com cirurgia marcada para retirada do seio em trinta dias.
Na anamnese, relatou-me vários problemas na estruturação da sua personalidade; entre eles, um que considerei o mais grave e que seria a provável causa do câncer que se estabelecera em seu corpo.
Disse-me Maria, então com 38 anos, que foi rejeitada pela mãe desde a concepção e que as duas tinham raiva e até ódio uma da outra por todo o sempre.
Assim, sabendo eu que tudo tem uma origem, expliquei que a raiva muito intensa e por um longo período pode levar ao desenvolvimento do câncer. Por isso, além de retirar o câncer já instalado no corpo, deveria também se libertar da causa dele para que não reaparecesse em outros órgãos, caso o sentimento de raiva persistisse.
Por fim, Maria despediu-se de mim sentindo-se muito bem e comprometida a mudar o relacionamento com a mãe.
A força do Poder Mental
Dois meses depois, Maria retornou para outra sessão. Chegou exultante de alegria, transbordando felicidade e muito agradecida por tê-la ajudado.
Perguntei-lhe, então, ao que devia tamanha alegria. E ela contou-me a seguinte história: internou-se no hospital para a cirurgia já marcada e para localizar bem qual a área do câncer. Foram tiradas algumas radiografias e, para espanto de todos, não constava ali mais nenhuma doença.
Portanto, não havendo necessidade de cirurgia, ela foi mandada embora. Você pode imaginar qual a reação e o sentimento de Maria com tal notícia!
Assim, questionei o que ela havia feito. “Fiz o que o Dr. Mandou”, respondeu. E contou-me que procurou a mãe, conversaram, disseram o que cada uma precisava dizer um para a outra, se harmonizaram e passaram a experimentar uma relação de reciprocidade. Voltaram a morar juntas e a viver a intensa energia de paz e de profundo amor.
Então, expliquei que não fui eu quem a havia curado, mas que ela mesma fora capaz de transformar a energia da raiva que causara o câncer, em energia do amor que cura toda e qualquer doença, todo e qualquer desequilíbrio.
Portanto, fica aqui a reflexão: estamos falando de milagre ou de poder mental?
Obs.: a fé pode também ser o gatilho que dispara essa energia mental, mas, na nossa visão, esses acontecimentos decorrem de um poder mental do qual todos somos dotados. Isso não quer dizer que a fé religiosa não tenha sua devida importância.
Texto de Vilson Stolf