Permita-me uma analogia; o elefante de circo é amestrado desde “bebê”, preso com uma corda amarrada a um pequeno palanque ou a um cercado. Depois de adulto, pesando até quatro ou seis toneladas, dependendo da espécie, ele teria força para romper qualquer amarra que o aprisionasse.
No entanto, por estar condicionado a essa situação, ele não esboça qualquer reação para libertar-se e ir viver nos grandes espaços das savanas da África, por exemplo.
Contudo, a maioria de nós também desconhece os potenciais de que dispomos, especialmente, os potenciais mentais.
Desde criança, grande parte das pessoas se desenvolve com uma crença de pequenez; de serem fracas, pobres mortais e com a certeza de que a vida é dura, difícil e de sofrimento eterno.
No entanto, o ser humano é dotado de capacidades infinitas, mas poucos conhecem tais potenciais de inteligência e, especialmente de criatividade.
Ao longo de nossa vida, somos preparados nas escolas para exercermos uma atividade em alguma das milhares de empresas para lá ficarmos esperando a mísera aposentadoria que, na maioria das vezes, mal custeia as mínimas necessidades de manter-nos respirando.
Todas essas atividades são muito importantes. Mas, será que não gostaríamos de mais? Coisas maiores e que nos realizassem ainda mais? Que nos encham de orgulho?
Para além do circo do elefante
Abra-se para novas oportunidades, e vá além do circo do elefante. Não fique sentado chorando porque os empregos comuns estão derretendo cada vez mais com a crise e com a automação.
É das grandes crises que surgem as maiores descobertas e que se tomam grandes decisões de inovação.
Portanto, use seu potencial criador e verá que você é capaz de se reinventar. Saia do circo que o limita e poderá descobrir a grande savana da autonomia, da liberdade e da realização.
Conforme disse Napoleão Hill, “tudo o que a mente humana pode conceber, ela pode realizar”.
“Você é muito mais capaz do que pensava ser” (Grisa).
Portanto, não se faça pequeno nem se sinta pequeno, você veio ao mundo para brilhar, para se realizar e ser feliz.
Texto do Professor Vilson Stolf