A maioria das pessoas são vaidosas e sentem-se orgulhosas perante os outros.
Em níveis normais, é um sentimento muito positivo, pois as pessoas vaidosas e orgulhosas têm autoestima elevada e apresentam-se bem diante dos outros, bem cuidadas, vestidas adequadamente e têm orgulho do que são e do que fazem.
Contudo, a pessoa que é vaidosa em demasia, sente-se insegura e inferior aos outros, revestindo-se dos mais diversos disfarces que lhe dão a sensação de igualdade, com medo de sentir-se rejeitada ou ofuscada pelo brilho que vê no outro.
Do mesmo modo, busca camuflar a sua insegurança através de artificialismos, seja pelo modo de se vestir ou pelos gestos rebuscados.
O orgulhoso, igualmente ao inseguro, embora não admita a insegurança, assume posturas artificiais e arrogantes, tentando aparentar que sente aquilo que não é.
Vazio de valores essenciais, reveste-se de aparências e grosseiras tentativas de colocar-se num nível de igualdade com os que ele percebe acima, tornando-se, muitas vezes, ridículo perante os demais.
Normalmente, essas pessoas se tornam antipáticas e desagradáveis nas diversas áreas de convivência e acabam isoladas.
Sentimentos Decorrentes de Programações Atrapalhas
Portanto, compreendamos que as pessoas vaidosas ou orgulhosas não são culpadas por comportarem-se dessa maneira, pois são vítimas de programações atrapalhadas que as tornam inseguras.
Assim, à medida que buscam superar essa insegurança, não mais sentirão a necessidade de viver de aparências.
É fundamental, então, que pessoas assim saibam que é mais salutar superar suas inseguranças, deixar de competir com os demais, do que aparentar ser o que sentem que não são, deixando a arrogância de lado.
Que possam competir consigo mesmo, buscando por desenvolvimento pessoal, tornando-se, assim, cada dia melhores nas diversas áreas de suas próprias vidas.
Texto de Vilson Stolf
Adaptação Marcela Salomão