Todo ser vivo gosta de sentir prazer. Mas, o que é propriamente o prazer?
É essencialmente sensação físico-química, é sensação da pele: prazer da gula – olfato e paladar; prazer sexual – olfato e tato. Ele é desencadeado pelas necessidades decorrentes das Leis Naturais de Sobrevivência do Indivíduo e da Espécie, e relaciona-se também, de forma direta, com a Lei Cósmica da Vibração.
Assim, só há prazer quando vibram os corpos, seja pelo contato com estímulos olfativos e paladares, seja com estímulos decorrentes do contato entre corpos por meio do tato e de atos sexuais.
“Não basta saber que sou amado, nem só desejo o teu amor, desejo ter nos braços teu corpo delicado”. (Olavo Bilac)
O Prazer é insaciável e compulsivo. Portanto, na ilusão de que ele possa conduzir à satisfação e à felicidade, muitos entregam-se a exageros e abusos, culminando em orgias depravantes, prejudiciais e destrutivas, que podem destruir o caráter, a moral e o próprio organismo.
É o que acontece, por exemplo, com os dependentes químicos. Buscam desenfreadamente a felicidade no prazer. Felicidade é o que todo ser humano busca.
Contudo, não encontrando a felicidade nos prazeres normais, algumas pessoas vão procurá-los no além do normal e acabam dependentes, caminhando para a própria destruição.
O seu oposto é a Dor
Como se sabe, a Dor causa sofrimento, ou seja, é sensação desagradável, incômoda e perturbadora, podendo ser percebida como um mal em si.
A despeito do sentimento de desconforto, a dor não é o maior problema. Na verdade, é o começo da solução, pois a dor, em sua essência, é alerta avisando que o organismo, o corpo da pessoa, precisa de cuidados especiais e específicos.
Portanto, o prazer equilibrado e saudável, constitui um dos elementos da felicidade, mas ele por si só, tende a acabar em tragédia. Sempre o melhor caminho é o caminho do meio, do equilíbrio.