Por isso perguntamos: quem você “hospeda” em sua mente? Pessoas que lhe causam raiva; tristeza; mágoa, ou pessoas do bem?
Importantes pesquisadores já constataram que muitos dos cânceres e enfartos decorrem de intensos e prolongados sentimentos de raiva, mágoa ou tristeza.
Quantas pessoas rompem relacionamentos porque alguém lhe causou raiva, tristeza ou mágoa num momento de descontrole?
Quantos não passam a conviver mentalmente com quem o decepcionou, ficando ressentido por dias, semanas, meses e até anos, perdendo horas de sono, pensando com amargura nesse “habitante” mental, sem nada poder fazer para resolver o problema naquele momento?
Além disso, que ganhos obtém uma pessoa que vive com ressentimentos e amarguras por alguém?
Você conhece a famosa frase de Shakespeare que diz que a raiva é um veneno que bebemos esperando que os outros morram?
Às vezes, ter esses sentimentos é inevitável, mas, guardá-los, remoendo-os por longo tempo é o mesmo que estar se “envenenando” com uma energia altamente prejudicial.
Então, o que fazer com o que habita em minha mente?
A primeira e preferível opção é procurar a pessoa que de alguma forma o prejudicou e dialogar, expondo os sentimentos em relação ao ocorrido e harmonizar-se com ela.
No entanto, se a opção acima não for possível ou não surtir o efeito desejável, o melhor a fazer é compreender a situação e a pessoa ofensora, perceber que ela foi levada por um impulso e, num descontrole, exagero emocional ou mesmo por inveja, agiu daquela maneira.
Separe a pessoa do ato atrapalhado, lembrando que ninguém é perfeito e que todos nós às vezes também “machucamos” outras pessoas. Ou seja, não dê poder ao outro sobre você e não a deixe mais “morar” em sua mente.
Portanto, mantenha sempre os bons “habitantes” dentro de si e de seus pensamentos; aqueles que sempre estão com você e você ali para eles e pare de se “envenenar”.
Texto de Vilson Rafael Stolf